Aula 18: Retorno à vida corporal – parte 3
A Infância
Frequentemente ocorre ser o Espírito que anima o corpo de uma criança, tão desenvolvido, ou mais ainda, do que o de um adulto, conforme o seu progresso anterior. Enquanto criança, os órgãos da inteligência estando ainda em desenvolvimento, não lhe põe à disposição todas as faculdades de um adulto. A sua inteligência permanecerá limitada, até que a idade amadureça e ele domine totalmente o novo organismo. A perturbação que acompanha a encarnação não cessa de súbito com o nascimento e só se dissipa com o desenvolvimento dos órgãos (LE, perg. 380).
Segundo Emmanuel no livro “O Consolador”, o Espírito no período infantil, até os sete anos, ainda se encontra em fase de adaptação à nova existência. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são mais vivas, tornando-se mais susceptível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar. Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem e por que tão profunda é a missão dos pais perante as leis divinas, pois é aí que a criança deve receber as bases do sentimento e do caráter.
Simpatias e Antipatias Terrenas Esquecimento do Passado
Frequentemente durante a romagem terrena, dois seres sentem-se naturalmente atraídos um pelo outro, em circunstâncias aparentemente fortuitas; ou inversamente, a sensação que surge é de antipatia e rejeição. Estes personagens não se reconhecem, porém, esta primeira impressão é resultante de encarnações anteriores, cujas experiências felizes ou desagradáveis emergem da memória espiritual de cada um.
Esquecimento do Passado
O Espírito quando reencarna, esquece totalmente o seu passado; porém, muitas pessoas acreditam que a lembrança de vidas anteriores, no decorrer da vida presente, seria de grande beneficio. Mas, em cada reencarnação manifestam-se as tendências decorrentes da natureza do Espírito, a orientar seu comportamento mais correto; as boas inclinações, indicam o progresso já realizado e as más, as paixões a serem superadas.
Deixai Vir a Mim os Pequeninos
Então lhe apresentaram uns meninos para que os tocasse; mas os pequeninos e não discípulos ameaçavam os que lho apresentavam. O que, vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. E abraçando-os, e pondo as mãos sobre eles, os abençoava (Marcos 10:13-16).
Jesus tomou a infância como símbolo da pureza e da simplicidade; portanto, não havia em suas palavras a intenção de dizer que o Reino de Deus é apenas para as crianças, mas sim para todos aqueles que se lhes assemelham. Não poderia ser de outro modo, pois que o Espírito ao reencarnar traz consigo não só as qualidades conquistadas em vidas passadas, como também as imperfeições e as más tendências. A criança, no entanto, é sempre um exemplo vivo de pureza, e não foi outro o objetivo de Jesus ao tomá-la como paradigma para deixar à humanidade mais um ensinamento: somente os simples e humildes terão acesso aos planos mais sublimados da Espiritualidade, ou seja, o Reino de Deus.
Este é somente um breve resumo da aula. Escute o áudio completo com toda a aula narrada e uma breve explicação minha ao final de cada parte.
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